segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

[...]é estranho, porque não foi o tempo que se perdeu, mas eu que me perdi de mim. Sinto falta do cheiro de mar, dos raios de sol que não faziam calor, mas que me despertavam para possibilidades infinitas, enquanto o resto do mundo dormia pra vida. Todas as vezes que volto àquele lugar, sei que ainda está ali tudo o que um dia fui e sonhei e lamento que essa vida de hoje, corrida, emergente, não passe de mudo grito por socorro, tão invisível - quanto o ar que não vejo -, tão certo, quanto o segundo que agora me escapa

( A casa da praia )
créditos : http://cep-proprio.blogspot.com

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