quinta-feira, 22 de novembro de 2012


“Sim, estou um pouco diferente. Um pouco fria. Todos os dias sei que vou me decepcionar, por isso mesmo acho melhor tratar com um pouco de frieza, tentando não mostrar meus sentimentos. Mas ops, com você ele escapou.”

-foto Rachel Joy Photos


“Talvez eu seja um pouco de tudo que já li. Um pouco de tudo que meu olhar já aprendeu do mundo. Um pouco das belas músicas. Um pouco daqueles que me são queridos. Um pouco de múltiplos sentimentos e algumas fraquezas. Talvez eu seja um pouco do que você deixou em mim, mas em essência, o muito da minha essência, é algo delicado e misterioso.”

“Daqui a 50 anos eu ainda vou saber seu nome e vou me lembrar de todas as vezes que você me fez sorrir”
Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 21 de novembro de 2012


“Minha avó dizia: para ser feliz, a gente não precisa sair do lugar, a gente tem que ser o lugar.”
 Fabrício Carpinejar.




“Quero todo o teu espaço, e todo o teu tempo. Quero todas as tuas horas e todos os teus beijos. Quero toda a tua noite e todo o teu silêncio.”

— Mário Quintana.


“Somos o que ninguém consegue ser. Complicados e ao mesmo tempo completos. Em todo final de frase em que eu a deixo sem graça, ela diz “idiota”, e eu, sendo o bom idiota que sou, replico dizendo “mas você bem que gosta”. Ela implica, faz cara de birra, mas termina concordando. Eu provoco, tiro do sério, mas no final dou uma trégua. Porque a gente é assim. A confusão que se arruma. O errado que dá certo. O incompleto completo. Em algum momento, nós acabamos deixando a ironia de lado e o orgulho barato jogado, e um acaba elogiando o outro verdadeiramente. Ela diz algo como “você é muito gentil”, e eu respondo com um “eu sei”. Ela vai acabar dizendo: “Idiota”. Porque a gente não tem jeito, mas se ajeita.”

— Allax Garcia.


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

E bem lentamente floresceu , no instante em que já não havia esperança, as decepções recentes fecharam meus olhos , o receio em sofrer afastou o sentimento. E você , que por anos sempre esteve por perto, me reencontrou e aos poucos me reinventou. Ironia da vida ?! Não. Sempre esteve aqui e lá , mais estava adormecido , sem nexo , mais finalmente está a tona. E eu deixo entrar . Escancaro portas. Abro janelas. Pois, encontrei motivos e razões suficiente pra acreditar que compensa , que vale a pena. Não foi e não será algo precipitado, foi de gota em gota . E o que me entristecia. Tirava o sono. Lágrimas no rosto. está desaparecendo , e você nem sabe o bem que me faz. Hoje , eu só agradeço a Deus, por ter cuidado de você esse tempo , enquanto não te encontrava . 
E. Staniscio . 


"Às vezes me lembro dele. Sem rancor, sem saudade, sem tristeza, Sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, o tempo passou. Nunca mais o vi, depois que foi embora. Nunca nos escrevemos. Não havia mesmo o que dizer. Ou havia? Ah, como não sei responder às minhas próprias perguntas! É possível que, no fundo, sempre restem algumas coisas para serem ditas. É possível também que o afastamento total só aconteça quando não mais restam essas coisas e a gente continua a buscar, a investigar - e principalmente a fingir. Fingir que encontra. Acho que, se tornasse a vê-lo, custaria a reconhecê-lo." - Caio Fernando Abreu.


*Foto : Além Photo Ensaios Fotográficos. , ensaios de encher os olhos, compensa muito conferir.

"O amor era suave e tinha um jeito de penetrar sem invadir, de libertar no abraço. O amor não era mais aquela insônia, mas sonho bom na entrega ao desconhecido. O amor não era mais a iminência de um conflito, mas uma confiança na vida. E, pela primeira vez, o amor não carregava resquícios de abandono, pois havia descoberto: o amor estava ali porque ambos estavam prontos. O tempo estava certo." - Marla de Queiroz.

*Foto Além Photo Ensaios Fotográficos.


"Fazia muito tempo que eu não tinha vontade de sorrir para nada nem para ninguém. 
Então, era extraordinário que ele conseguisse perturbar assim os cantos de meus lábios." - 
Caio Fernando Abreu

Quem nos faz falta, acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta. 
Não há escape. ( C.F.A )

“Eu queria ser:
flor,
ator,
amor,
autor,
vapor,
frescor,
escritor,
multicor,
lenhador,
opressor,
sonhador,
confessor,
descobridor,
colecionador,
tudo menos dor.”
— Jorge Campo Grande, tudo menos dor

sábado, 17 de novembro de 2012


“Hoje eu não sinto mais saudade de você. Não estou dizendo essas palavras para te atingir, me vingar ou fingir que não estou mais nem aí. Só não sinto mais saudade de você. Antes aquela saudade me consumia, fazia meus olhos encherem de lágrimas, fazia meu coração tremer. Hoje tudo isso passou. Procuro no passado o que me fez te querer tanto. Não acho. Você continua bonito, engraçado e sedutor. Mas não vejo mais graça nisso tudo. Não me abalo mais com tanto poder de sedução. O encanto acabou, a magia se partiu, tudo ficou bem terminado aqui dentro. Isso antes me entristecia, hoje me deixa com olhar de paisagem. Não sinto nada. Nem seu cheiro sinto mais. Antes, fechava os olhos e conseguia sentir seu perfume. Passou. Meu Deus, eu achei que nunca ia passar! Pensei que meu sofrimento jamais teria fim. Mas teve. Um fim bonito. Um fim que não deixa nem saudade.”

“Não foi planejado, nem premeditado. Foi só um querer estar perto e cuidar, tomar todas as dores e lágrimas como se fossem suas. A vontade e o desejo vieram depois, bem depois. Não foi um lance de corpo, foi um lance de alma. Não foi o jeito de escrever, ou de se vestir. Foram as palavras. Uma saudade e uma urgência daquilo que nunca se teve, mas era como se já tivesse tido antes. Foi amor. É amor.”
Tati Bernardi. 


quinta-feira, 8 de novembro de 2012


"Minha mãe acha que é um traço falho do meu caráter, os amigos definem como fraqueza, a comunidade psíquica vê isso que eu tenho como uma espécie de colecionismo afetivo, uma doença. Gosto de chamar de Síndrome de Dom Quixote. Uma espécie de bloqueio que me impede de qualquer ascensão pessoal e profissional. Por mais que eu trabalhe, por mais que eu me ache bom no que faço, e por mais que as pessoas endossem isso, há sempre uma voz em mim. E não é humildade. É um trauma, dos grandes." 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012


“Ele nunca foi a pessoa certa. Eu sempre soube. Ele não fazia as minhas vontades, não me demonstrava carinho o tempo inteiro. Me deixava de lado quando queria e voltava quando queria, também. Assim. Dono de tudo. Mandando e desmandando em mim. Ele nunca foi a pessoa certa, se a pessoa certa for aquela que não nos faz chorar, nem sofrer. Porque perdi a conta de quantas noites passei suplicando à Deus para que me fizesse esquecê-lo ou, simplesmente, chorando por ele ter me ignorado de alguma maneira. Ele nunca teve muita paciência comigo. Sempre falou alto e grosso quando a gente discutia, e quando eu sentia ciúmes, ele detestava. Fechava a cara pra mim, e eu quem ficava implorando por atenção. Ele nunca me presentou com flores ou coisas caras, não que eu precise, e muito menos que eu esteja reclamando. Mas, ele nunca, nunca se importou em me deixar algo que me fizesse lembrá-lo. Ele não segurava minha mão quando a gente andava na rua, não sei se era por medo ou vergonha, mas ele fazia questão de se comportar como um amigo. Ele nunca me acordou na madrugada mandando uma mensagem dizendo que não conseguia dormir por pensar em mim. Ele, no máximo, me ligava quando precisava de alguém para se sentir mais seguro, porque sabia que eu estaria sempre disponível para reerguê-lo. Mesmo que depois ele sumisse e me esquecesse durante dias. Ele nunca atendia os meus pedidos e nunca bateu na porta da minha casa quando eu precisasse desabafar com alguém. Eu sei, eu sei… Ele, infelizmente, não mora ao lado da minha casa, nem na próxima quadra ou cidade. Ele não poderia estar aqui na hora que desse um chilique, mesmo que ele quisesse. Mas esse é o problema: ele nunca quis. Mas ele, ele sabia exatamente como e quando me fazer sorrir. Aquela pose de sério e durão acabava quando ele me via chegando perto e sorrindo daquele jeito que ele gostava. E quando ele me abraçava, eu não sentia falta de mais nada. Nem de palavras bonitas, nem que ele gritasse pro mundo que ele sentia o mesmo que eu sentia por ele. Nada, nada, nadinha. Os braços dele em volta do meu corpo era o bastante. E, quando depois de dias, ele me ligava avisando que estava chegando para me buscar e que iríamos dar uma volta na praça, eu poderia estar ocupada ou com raiva o bastante para negar. Sabe o que eu fazia? Largava tudo. Largava tudo e aceitava. Largava tudo e não pensava em mais nada. Só no quanto seria bom ter a companhia dele. Ele podia ser a pessoa mais impaciente do mundo, mas ele nunca deixou de atender alguma ligação minha quando eu ligava de madrugada chorando pedindo para ele ficar comigo. Mesmo que ele não dissesse nada, e eu ficasse apenas ouvindo a respiração dele do outro lado da linha. Ele acreditava em mim. Acreditava que eu poderia ser alguém muito melhor que eu era, do que eu sou. Que eu seria capaz de tudo e qualquer coisa, bastasse eu falar “eu quero”. Mal sabe ele, que a força que havia em mim, era tudo o que ele me fazia sentir. Era ele. E só.”
— Tati Bernard

quinta-feira, 1 de novembro de 2012


"Eu preciso do seu sorriso para alegrar os meus dias tristes. Preciso do brilho do seu olhar para iluminar meu caminho. Preciso do seu amor para aquecer meu coração. Preciso, eu preciso de você para não me sentir tão só."
— Isa Vieira 

"Então você me olha com essa cara de cachorro molhado e me pede para esperar. Como se esperar não angustiasse o peito. — Mas é que você faz uma cara tão boba quando me pede pra ficar, que eu não consigo dizer não."

— but, i like you. 

“De repente fui me afastando, fui vendo as coisas ficarem bem distantes e bem diferentes, fui abrindo mão de tudo o que pensei que fosse bom para mim e depois percebi que não era bem assim. (…) Bem que a vida que levo não é a mesma que planejei quando era feliz, as coisas mudaram, as pessoas mudaram, eu tentei me enganar fingindo que as coisas estavam bem, mas não consegui por muito tempo, fui percebendo que não adianta sentir saudades de que simplesmente não irá voltar, é perda de tempo, o melhor é destruir o que me destrói, o melhor é eu seguir o meu caminho tentando encontrar essa tal de felicidade, corro tanto atrás dela que acho que é por isso que ela foge de mim. Sei lá, por muitas vezes eu acho a vida um tanto cruel, mas infelizmente não posso culpa-lá por estar me decepcionando ultimamente. A minha maior vontade é achar a felicidade em si, por completo, sem nada que possa me impedir de sorrir verdadeiramente, quero chorar, mas de alegria, quero brincar sem me machucar. (…) Está meio difícil entender as coisas nesses dias, mas eu vou continuar, mesmo sem entender, até porque de tanto tentar entender a vida, já estava começando a surtar. Tô sorrindo pra ela agora, na esperança que ela sorria de volta.”
— A felicidade em si. -  Carolina Dias

“Todo mundo vai te decepcionar, sabia? Sua mãe, seu pai, seu marido, sua amiga, seu vizinho. Todo mundo um dia vai fazer uma merda federal e ferrar com tudo que você sonhou. A gente tem tantos sonhos, tantas verdades floridas e bonitas. Meu Deus, como eu queria uma vida cheia de cor. Meu Deus, como eu queria uma realidade mais doce. Mas não. A vida é meio amarga, azeda, meio de verdade. Isso assust…a, assusta, mas a gente precisa ser forte.”
— Clarissa Corrêa
Que cada dia de novembro eu tenha você do meu lado.

in love ♥


Já se foram muitos dias , desde a última vez que te vi e parece que o encontro soou como despedida. Você se afastou completamente. Sei que era exatamente isso que eu queria , afastar de mim tudo que não me acrescentasse, mais que ironia né, justamente aquela pessoa que eu menos esperava, que afirmava à mim mesma só me bagunça, deixou meus dias vazios , triste e sóbrio. Como se tivessem me arrancado uma parte.Juro que tentei ser forte , levantar da cama a cada amanhecer e olhar no espelho e dizer : vou superar , logo passa, aquele idiota não vale a dor que me causa. Só me esqueci que era daquele idiota que meu coração disparava todas vez que o via , que era aquele idiota que eu amava. Me apaixonei por alguém que fugia de todos os preceitos que eu tinha pra mim. Parecendo aqueles amores de adolescentes mal resolvido, mas  no fim é isso que somos , uma história totalmente sem começo , meio e fim. Bendito , mês de abril , que deu início a tudo isso. De alguma maneira queria te manter longe mais ao mesmo tempo perto , te ver assim tão estranho e distante , machuca e dilacera.
E. Staniscio .

Somos lentos. Muito lentos. Somos o casal mais lento que eu conheço. O mais lento do mundo.
Somos tão carinhosos não é? Eu te mordo, você me bate, a gente ri e se beija, aí eu  te mordo novamente, você me bate outra vez e lá se vai mais um beijo! Eu não me canso disso, sério.
Sabe o que eu mais gosto em você? Amo o jeito que você me faz rir, amo as palhaçadas, as piadas ruins, as cócegas que me deixam roxa e o jeito que você me ignora para que EU chegue em você. Amo suas mãos em meu corpo me arrepiando e você em meu ouvido me chamando de “bobinha”. Amo seus olhos abertos por segundos durante o beijo para ver se algum professor está chegando. Amo seus olhos fechados durante o beijo aproveitando cada gota dele. Amo quando você se aceita como um “inútil” que só serve para fazer bosta, mas que faz bosta muito bem! Amo quando você diz “esse mês eu sou seu, mas o contrato diz que em Novembro você é minha” e me olha com cara de quem está falando sério mas acaba rindo e me abraçando. Amo o som de sua risada quando escondo o rosto em seu pescoço, você me diz que só escondendo a cara eu não vou sumir e ri de mim como se eu não estivesse ali.

  Às vezes fico pensando: “O que aquele bosta sente por mim?”, essa dúvida me tira o sono, sério! Mas quer saber? Eu não me importo! Amo estar com você, como amigo, como algo a mais, eu não ligo, não sei de nada.
Só sei que sou sua nesse Novembro.
.Pelo menos é o que o nosso contrato diz