sábado, 8 de janeiro de 2011


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E com um amor tão digno, despido em mim: de ser como sou. Amando mais, minuciosamente tudo. Sorrio e vou colorindo a maturidade herdada da vivência ainda curta, e atos. Entre erros e acertos; orgulhos e arrependimentos.
Em direção ao sol a vida caminha, com passos largos, de mãos dadas comigo; surpreende. Para frente e não para um caminho qualquer. Sem olhar para os lados, sentindo meus passos, sem pressa. Fazendo da pele branca alguma cor, o sol. E quando insuportável, alguma troca de seus beijos quentes por gotas de água refrescantes à pele. Dias de verão e um calendário que relembra as demais estações. Algum sorriso no canto dos finos lábios, gargalhadas dispostas, encomendadas pelo ano; traços nos gostos e uma personalidade antiga, retrô, aqui. Tenho gostado ainda mais da minha mão pequena, do meu jeito de passar os dedos por entre os cabelos. Da completude que me impera, e consinto. Dessa calmaria doce, que mereço. Gosto da minha voz mansa e delicada, da minha urgência em seguir os dias. Da minha maneira inquieta, do meu coração imenso, da minha inocência marcada.
Do meu coração que não silencia, faz barulho sempre. Age. De toda essa minha alegria que é forte demais e nesses primeiros dias divaga no que quero que venha; não só chegue, mas fique: força e fé que já vem me tomando todo o corpo. Porque é outro ano, e a gente começa de novo. Insanidade é não acreditar.
[ Thammy Kherullyn]

Um comentário:

Anônimo disse...

Sua LINDA. Você é sempre uma querida e digna de elogios, sempre coloca os créditos aos texto (não só aos meus). Isso é um encanto, viu?
Beijo e obrigada!