domingo, 18 de setembro de 2011


'' Meu amor, os dias têm se passado devagar. O pensamento se concentra em você, aonde quer que esteja. Você roubou um pedaço de mim quando me disse “oi” de um jeito que ninguém conseguiu pronunciar. A saudade aperta o peito cada segundo mais, a solidão se faz presente a cada vez que penso que poderias estar aqui, mas não estás.
Está frio. Pergunto-me aonde se concentra seu corpo quente neste exato momento. Necessito da tua presença ao meu lado por me sentir só; desejo teu sorriso a encontrar o meu lentamente, procuro a tua voz na imensidão do silêncio. Mas onde estás, meu bem? Onde estás quando as lágrimas encharcam a velha face adormecida? Onde andas quando deverias segurar a minha mão e dizer que estás aqui? Mas você silencia. Esse silêncio ecoa no coração vazio, adormece as feridas que não conseguem mais doer.
 Vem aqui, meu amor. Percorre essa distância e preenche o que está disponível a ti há muito tempo. Vem e transborda dentro de mim esta nossa paixão. Eu não aguento o tempo, ele demora, atrasa, corrompe. Quebra-o e se desloca até mim; presenteia-me com um longo abraço e cura todas as mágoas que afetam essa alma sofredora. Só contigo, meu bem, serei capaz de ser feliz. ''
Incompreendido

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